sexta-feira, 16 de março de 2012

Palmeiras em 2012 = Invencibilidade

Invicto nesse ano de 2012 o Palmeiras inicia o ano deixando seus torcedores um pouco mais esperançosos.


Nos últimos jogos a equipe vem mostrando que o grupo está unido e focado. Maikon Leite e Barcos estão formando uma bela dupla, Valdívia luta contra suas lesões e disputa uma vaga no time com Daniel Carvalho. Marcio Araujo e Marcos Assunção parecem intocáveis na equipe de Felipão, sendo que, Assunção é o dono da braçadeira de capitão, já a outra vaga é disputada por João Victor e Patrick. Na zaga Henrique e Amaro por enquanto formam a dupla de zaga, Juninho é dono da lateral esquerda, enquanto Cicinho e Arthur ainda lutam pela vaga na direita.

Felipão mantêm o esquema de desde quando chegou. O time apostando muito nas jogadas pelas laterais. Maikon Leite assumiu o papel do atacante que joga pelas pontas, El Pirata Barcos ganhou a vaga de centro avante com seu faro de gol, Valdivia e Daniel Carvalho brigam pela vaga na armação da equipe.

João Victor que tem ganhado uma posição de importância com Felipão, apoiando muito o time principalmente pela direita. Felipão tem escalado o Palmeiras em algo parecido com um 4-2-3-1, com João Vitor(Patrick) pelo lado direito, Daniel Carvalho (Valdivia) na armação e Maikon Leite pelo lardo esquerdo, as vezes alternando também pela direita, apoiando o ataque e servindo ao matador Barcos. Marcio Araujo as vezes também apoia o ataque mas fica mais preso a marcação junto com Assunção.

Para o jogo de amanha contra a Ponte Preta, Maikon Leite suspenso deve dar lugar a Ricardo Bueno, que apesar de usar a camisa 9 também atua bem pelos lados do campo e deve executar a função do camisa 7. O Palmeiras deve ir à campo amanha com: Deola; Cicinho (Arthur), Amaro, Henrique, Juninho; Marcio Araujo, Assunção, Joao Vitor, Daniel Carvalho(Valdivia), Ricardo Bueno; Barcos.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Vale a pena, Verde novo?

Por José Miguel Prestes

O ano de 2011 pareceu longo demais para o torcedor palmeirense. Na verdade, o ano, pelo contrário, foi mais curto do que deveria. Todos os campeonatos terminaram mais cedo para o alviverde. E ainda, no último torneio do ano, tudo o que restou foi ficar torcendo por um adiamento do seu final, para não ver o grande rival se sagrar campeão.

Mas apesar do aparente pessimismo inicial, este texto tem o objetivo de iniciar 2012 passando alguma esperança. Só que tentar fazer o torcedor palmeirense ver apenas o lado positivo das coisas é algo que a péssima diretoria vem tentando fazer desde que assumiu o comando e que não será feito pela Real. O palestrino, chato pela própria natureza, não sabe ser assim e, mais uma vez, não será. O que este torcedor sabe muito bem, no entanto, é estar sempre junto de seu time, ainda que de cara fechada.

Uma prova disso e motivo para acreditar, mais uma vez, em um renascimento foi o amistoso que abriu a temporada, contra o Ajax, da Holanda. Em um sábado chuvoso, com transmissão ao vivo pela TV aberta e após a péssima temporada de 2011, o Palmeiras colocou 25 mil teimosos no Pacaembu para assistir praticamente o mesmo time do ano passado em um amistoso contra o atual campeão holandês. De diferente, apenas as estreias de Juninho na lateral-esquerda (que praticamente não foi visto em campo) e de São Marcos, na posição de ex-jogador.

Adriana Vieira: uma das teimosas de Palestra Itália
Dentro de campo, um futebol burocrático, sem criatividade, durante o jogo todo. Fora dele, o apoio total da torcida, até lá pelos 40 minutos do 2º tempo. Acostumado a ver aquele filme e bom conhecedor do seu final, o torcedor resolveu deixar o seu recado quando o jogo caminhava para o zero a zero. Cantos de protestos tomaram conta da arquibancada. O alvo principal foi novamente a diretoria. Mais especificamente, Frizzo e Tirone. Quando o famoso "ô-ô-ô, queremos jogador" ecoou no Pacaembu, o time nitidamente sentiu dentro de campo. Praticamente 5 minutos apenas tocando a bola de lado, sem arriscar um ataque sequer.

Torcida que canta e vibra, no Pacaembu
Quando o protesto se encerrou, a bola ainda estava rolando. Para finalizar, a torcida teve a simples e brilhante ideia de cantar o hino palmeirense. Foi quando o estádio, cheio de mulheres e crianças, se uniu e cantou mais alto. E foi então que o Palmeiras se arriscou novamente ao ataque. Pedro Carmona, que havia entrado no lugar de um dos únicos ídolos do atual elenco - o mago Valdivia, fez o gol de cabeça, completando jogada de Luan.

Na comemoração, homenagem ao Santo. Após ela, o término da partida sem sequer a bola voltar ao meio-de-campo. 1x0 sofrido, após protestos, no último lance da partida. E, por mais difícil que fosse de se imaginar alguns minutos antes, o torcedor deixou o estádio em clima de comemoração. Torcedor que se contenta com pouco? Talvez. Mas, mais do que isso, situação que mostra que no futebol as coisas podem mudar a qualquer momento. E como fazer isso?

Após a vitória, pizza no Palestra para comemorar
Nestes primeiros 20 dias de 2012, pudemos ver um bom time júnior disputando a Copa São Paulo. A equipe foi eliminada nas quartas-de-final em um trágico 4x3 contra o Atlético-PR, sofrendo 3 gols em falhas individuais. Mas, como dizem, o objetivo de um time de base não é ser campeão, mas fornecer bons jogadores para o profissional. Ao menos Bruno Dybal (volante), Diego Souza (meia-atacante) e Bruno Sabiá (atacante) tiveram destaque e os considero em condições de reforçar o elenco profissional. A meu ver, Dybal é melhor que João Vitor, Diego Souza melhor que Tinga e Patrik e Sabiá melhor que Vinícius, Fernandão e Ricardo Bueno juntos.

Agora, nos resta ver o que será feito com eles. Se nos últimos anos reclamamos que a categoria de base não fornecia bons jogadores para o time profissional, este ano temos que ficar atentos com o que será feito com esses jogadores. Alguém se lembra de Gilsinho, Bruno Turco e Ramos? Destaques do bom time da Copa São Paulo de 2010, não tiveram grandes oportunidades no elenco profissional e sumiram.

Hoje, o Palmeiras estreia no Campeonato Paulista 2012, fora de casa, contra o Bragantino. Começa o campeonato com Deola e Felipão, suspensos, Bruno no gol, Daniel Carvalho e Juninho provavelmente no banco, Barcos se preparando para assumir a responsabilidade do ataque, e a torcida, ainda que traumatizada pelos últimos anos, sempre junto. Nós, da Real Organizada, queremos renascer com o Palmeiras e ter um 2012 longo o suficiente para voltar a honrar a história palestrina.

Estamos de volta!

Avanti Palestra!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Real Organizada 2012...

O ano de 2011 não foi muito bom para nostro Palestra e meio corrido para nós do Real Organizada, mas prometemos aos nossos leitores melhoras no blog para 2012, só não podemos prometer, infelizmente, uma melhora na equipe.


Ainda temos mais três dias para o término da competição nacional mas já podemos realizar algumas análises sobre a equipe desse ano. Começando pelos jogadores que devem ficar ou devem sair.

Goleiros: Marcos deseja jogar o Paulistão em 2012, mas Deola merece pegar uma boa sequência. Os outros goleiros ainda são uma incógnita, tirando o goleiro Bruno que ao meu ver não tem condições de ser titular do Palmeiras. Acredito que na posição a equipe ainda é bem servida.

Zagueiros: Um setor que merece atenção. Me desculpem os defensores do Henrique mas não vejo vantagens nenhuma em tê-lo na equipe. Dos atuais zagueiros coloco a confiança apenas em Thiago Heleno que mostrou ser o mais regular da temporada, apesar de algum tempo na reserva por motivos que até hoje ainda não descobrimos. De olho na base quem sabe apareça algum destaque no setor!

Laterais: Apenas Cicinho provou ter condições. Gabriel Silva será vendido e Rivaldo não tem condições! Um dos setores que merece maior atenção, ainda mais para o esquema de Felipão que gosta de jogar muito pelos lados do campo.

Volantes: Outro setor que me preocupa! Meus companheiros de blog já sabem de minha adoração por Marcio Araujo e ainda prefiro Pierre Guerreiro ao Chico sarrafeiro! Por incrível que pareça ainda tenho aquela esperança no Tinga, gostaria de vê-lo jogando como segundo volante. Marcos Assunção ainda pode ser uma opção apesar de achar que o time fica muito preso as bolas aéreas com a presença dele.

Meias: Hoje o único meia que o Palmeiras realmente tem é o mago Valdívia, muito pouco pra uma das equipes que mais tem títulos brasileiros! Outro setor que merece atenção.

Ataque: Sinceridade? O melhor atacante do time foi para o Grêmio, ou seja, o setor precisa de completa reformulação. Esperança apenas em Maikon Leite!

E o Palmeiras tem dinheiro pra isso? Muito provável que não! Uma das opções seria apostar na base onde pelo menos os garotos mostram vontade, dificil prever o que irá acontecer, o que não pode é manter essa equipe que fez corpo mole grande parte do segundo turno e que por um milagre resolveu jogar bola nas ultimas 4 rodadas. Ainda confio no Felipão!

domingo, 6 de novembro de 2011

Adeus, ano velho


Por José Miguel Prestes

O ano de 2011 já durou muito para o time do Palmeiras. Todos em sã consciência esperam o fim do ano ansiosamente, torcendo apenas para que não tenhamos mais decepções e que o campeão brasileiro seja qualquer time à exceção do Corinthians.

A própria diretoria já adotou discursos voltados ao próximo ano. Nas últimas semanas, foi formulada a misteriosa lista de 12 indicações do Mestre Scolari, rejeitadas as contratações de Roque Santa Cruz e Saviola e contratado o ídolo César Sampaio como gerente de futebol. Tudo, pensando no próximo ano.

O que a torcida palestrina não aguenta mais é ter anos que duram menos que o dos outros clubes. A essa época, tudo o que escutamos são promessas para o ano que virá. Qual seria a diferença das promessas atuais para as promessas dos anos anteriores? Para mim, não há diferença.

No entanto, o que me faz acreditar (ainda com os 2 pés atrás, no estilo São Tomé) é a experiência e competência de Felipão em montar equipes e o discurso de que 2011 teve foco em redução de despesas, para 'arrumar a casa', e de que no ano que vem as contratações serão pensadas muito mais em jogadores prontos, não dependendo tanto de promessas, que há tempos não vingam.

Se Roque Santa Cruz e Saviola foram recusados, só podemos esperar por outros atacantes do mesmo nível para o próximo ano. No grupo atual, o único bom atacante foi merecidamente afastado do grupo. Vagas para o ataque estão sobrando. Sem contar nas carências em praticamente todas as outras posições.

A chegada de César Sampaio para ajudar nesse trabalho de reformulação que novamente será realizado me pareceu acertada. Quando o volante chegou ao Palmeiras, ainda para atuar dentro de campo, a situação era bastante parecida com a atual. Naquela época, o trabalho de reformulação (com o respaldo financeiro da Parmalat, que se diga) teve sucesso e culminou com o título da Libertadores-99. O desafio agora é fazer o mesmo, sem a parceria (que também nos levou à Série B, quando encerrada). E ainda precisamos de 1 vitória em 2011. Aí sim, poderemos pensar exclusivamente no próximo ano.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

NA MEMÓRIA E NA HISTÓRIA – Façam como já fizeram

Por Thiago Macedo

Grosso modo, o Palmeiras de hoje tem um obstinado e bem-sucedido operário da repetição, chamado Marcos Assunção e três jogadores que em algum momento já se mostraram acima da média: Marcos, Valdivia e Kleber. Amanhã, contra o América Mineiro no Canindé, Marcos e Kleber estarão fora por algum tipo de incômodo físico, enquanto Valdivia, retornando de lesão, será apenas uma opção para o banco de reservas.

Se na semana passada, a mensagem foi “Já foi pior”, hoje vamos pelo caminho contrário...

O Palmeiras de 1996 devia ter também uns três ou quatro jogadores “diferentes”. Mas, ao contrário do time atual, o restante é que era acima da média. Rivaldo, Djalminha, Luizão, Müller, Cafu e por aí vai. Dá saudade!

Enquanto a gente sonha – e eu confesso que sem muita esperança – que Valdivia, Kleber e Marcos voltem a decidir jogos a nosso favor, em 1996, essa turma aí vivia resolvendo a nossa vida. Em 19 de maio de 1996, contra o Botafogo-SP pelo Paulistão, foi a vez de Djalminha, Müller e Marcos (!) brilharem com a camisa alviverde. Isso mesmo: um ainda candidato a santo – e ainda cabeludo – Marcos fazia o seu primeiro milagre e completava a festa do meia espetacular e do atacante infernal (inspirem-se, Mago e Gladiador!).

Já se vão mais de 15 anos daquela partida no Palestra Itália. Marcos ainda não havia passado à torcida a certeza de que ele era o reserva ideal para Velloso, então dono da camisa um alviverde. Mas, naquela tarde, com o titular suspenso, o menino cabeludo de 22 anos ganhou de Vanderlei Luxemburgo a sua primeira chance de mostrar trabalho.

Na verdade, mostrar trabalho é força de expressão. O Botafogo-SP levou pouquíssimo perigo à meta de Marcos durante toda a partida. Até que...

Até que, quando o Verdão já vencia por 4 a 0, Flávio Conceição cometeu uma falta em Jajá dentro da área, assinalada pelo árbitro paraguaio Epifanio González. Pênalti!

Antes da cobrança de Paulo César, vamos contar como o Palmeiras dos 102 gols chegou a mais uma goleada.

A máquina de Vanderlei Luxemburgo mandou no jogo desde o primeir
o minuto. O primeiro gol, aos 10 minutos, mostra bem a força ofensiva daquele time. A jogada começou com o lateral esquerdo Júnior, que cruzou. O lateral direito Cafu dominou já dentro da área e tocou para Müller. O atacante, que sempre soube jogar simples como ninguém, só rolou para o balaço rasteiro de Djalminha. Um a zero! Vibração dos 21.153 pagantes no Palestra Itália... (Realmente, eram outros tempos!)

Aos 25 minutos de jogo, continuava o show do camisa 10 palmeirense. Gol olímpico de Djalminha, o craque-veneno. Dois a zero, Verdão! Poucos minutos depois, ele abusou da categoria para marcar um gol de placa. Arrancou sozinho do meio-campo, deu um drible desconcertante entre as pernas do marcador na meia-lua, en
trou na área e deu um toquinho pra tirar o goleiro. É de chorar de saudade! Hat-trick do camisa 10 com 31 minutos de jogo!

Já no segundo tempo, aos 14 minutos, foi Müller quem completou a goleada. Flávio Conceição bateu falta de longe com força, a bola tocou na barreira e sobrou para o atacante marcar. Quatro a zero... Naquele dia, o Palmeiras, acostumado a fazer seis, oito gols, deixou barato!

Mas, como o jogo só acaba quando termina, voltemos à marca do pênalti.

Com uma camisa extravagantemente colorida bem à moda dos anos 90, o jovem Marcos estreava em jogos oficiais. Era o primeiro pênalti que ele precisaria defender. Paulo César correu displicentemente. A cobrança não foi boa, é verdade. Ficou claro que a bola ia no canto direito. Marcos se atirou e espalmou para escanteio. A cena que veio a seguir é conhecida e imortalizada.

O camisa 12 se ajoelhou e levantou as mãos para o céu, enquanto era abraçado pelos companheiros. A comemoração de todos os jogadores na defesa de um pênalti que não mudaria em nada o resultado da partida mostrou como era querido aquele promissor arqueiro. Os colegas já pareciam sentir o que toda a nação alviverde veio sentir apenas uns três anos depois: aquele era um jogador especial.

Que, amanhã, Marcos possa relembrar aquela tarde de outono de 15 anos atrás e passar um pouco de inspiração para o grupo! Que Valdivia e Kleber assistam ao vídeo no Youtube (tá fácil: o link tá ali embaixo!) e vejam o que faziam Djalminha e Müller, entre tantas outras feras! E que o Palmeiras volte a ser grande! É otimismo demais esperar que isso possa começar amanhã, no Canindé?

Clique aqui e veja os gols do jogo e a primeira defesa de pênalti de São Marcos

Palmeiras 4 x 0 Botafogo-SP
Palestra Itália

Árbitro: Epifanio González (PAR)

Gols: Djalminha, aos 10, aos 25 e aos 31 minutos do primeiro tempo; e Müller, aos 14 minutos do segundo tempo.

Palmeiras: Marcos; Cafu, Cláudio, Cléber e Júnior; Amaral, Flávio Conceição (Marquinhos), Djalminha (Elivélton) e Rivaldo; Müller (Renaldo) e Luizão. Técnico: Vanderlei Luxemburgo

Botafogo-SP: Ricardo Gomes; Japinha, Marcelo Fernandes, Fonseca e Mário; Douglas, César, Sílvio Donizete (Daniel) e Paulo César (Jorge Rauli); Jajá e Nozé (Marco Aurélio). Técnico: Jorge Vieira

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Vamos às contas

    Por José Miguel Prestes

    Apesar do grande efeito psicológico que os últimos resultados (e principalmente o futebol jogado) tem trazido em todos os palmeirenses, analisando a tabela atual, a situação parece não ser tão trágica. São apenas 2 pontos separando o Palmeiras do último time na zona de classificação para a Libertadores. No entanto, além de serem 3 equipes à nossa frente (Fluminense, Flamengo e Internacional), as 'molezas' que o Palmeiras teria pela frente já estão se acabando e não foram aproveitadas como se deveria.


    Desde 2006, quando o Brasileirão começou a ser disputado no formato atual, o time que levou a última vaga para a Libertadores com maior pontuação foi o próprio Palmeiras, em 2007: 65 pontos. Sem querer fazer contas mais elaboradas, consideremos esta a pontuação necessária para se garantir a vaga. Neste ano, provavelmente será necessário menos pontos, visto que Vasco e Santos, que já possuem suas vagas garantidas, têm chances de figurar entre os primeiros colocados, 'roubando' pontos das outras equipes.

    Atualmente, o Palmeiras possui 39 pontos, em 26 jogos disputados. Ou seja, faltam 26 pontos nas últimas 12 rodadas. Um aproveitamento de mais de 2 pontos por jogo e que deixa o plano "vitória em casa, empate fora" (que garante a exata média de 2 pontos por jogo), insuficiente. Resumindo, a situação não é nada fácil, apesar do discurso de muitos jogadores. Além disso, alguns dos jogos restantes são clássicos ou contra adversários complicados.

    O que serve de alento é que o nível técnico do adversário não faz muita diferença para o Palmeiras. Pelo menos o baixo nível, não. Resta ver como o 'alto' nível dos próximos adversários (se é que alguém está jogando em alto nível) será sentido pelos palmeirenses, que têm demonstrado extrema falta de atitude  durante os jogos.

    Analisando as rodadas que faltam, o desempenho deveria ser próximo do seguinte:

    A) Obrigação de vitória - Jogos em casa contra América-MG, Fluminense, Figueirense e Coritiba
    B) 2 vitórias em 3 partidas - Jogos fora contra Atlético-MG, Grêmio, Bahia
    C) 2 vitórias em 4 partidas - Santos (F), Flamengo (F), São Paulo (C) e Corinthians (F)

  Qual destes itens seria mais difícil de ser alcançado por nosso time? Todos. Começamos com a 'obrigação' de vencer o América-MG, em casa, no próximo sábado. Um tropeço teria graves consequências, não apenas pela pontuação. É de se bater na madeira neste exato momento...

   Avanti Palestra!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Atlético GO 1 x 1 Palmeiras

A imagem ilustra o tamanho do futebol que o Palmeiras vem apresentando nos ultimos jogos....


Felipão relatou bem o que foi a atuação da equipe nessa última partida pelo brasileirão. É inadmissível uma equipe com dois jogadores a mais apresentar o futebol que apresentou o Palmeiras na noite desse domingo. Como torcedor e como amante do futebol fico indignado com o que vi nessa partida. O Palmeiras parecia que não queria ganhar a partida, era desesperador ver Felipão à beira do gramado pedindo para o time atacar e os zagueiros trocando passes no campo defensivo como se o jogo já estivesse liquidado. De nada adiantou a conversa do presidente Tirone com a equipe, desde aquela partida na semi-final do Paulistao onde a equipe perdeu a vaga nos pênaltis para o Corinthians parece q nunca vi essa equipe jogar com aquele famoso "sangue nos olhos". Luxemburgo, Muricy e agora Felipão, técnicos muito bons que passaram pelo Palestra mas que prejudicaram-se pelas atitudes de alguns jogadores.....

Felipão caminha a passos largos para abandonar o Palmeiras, caso ele peça demissão não tiro a razão dele, todos sabemos como o técnico sabe trabalhar bem esse lado de incentivo aos jogadores, mas se ele não consegue contagiar essa equipe, dificilmente alguém irá conseguir....

Apatia é a única palavra que vêem a cabeça quando se fala em Palmeiras hoje em dia....